No que diz respeito à reforma tributária, a discussão sobre a simplificação do sistema de arrecadação e a unificação de tributos tem ganhado destaque para os 23,4 milhões de contribuintes do Simples Nacional. Considerando que destes, 16 milhões são Microempreendedores Individuais-MEIs. A informação é da Receita Federal.

 

A DOC Contabilidade Empresarial faz questão de lembrar que a reforma tributária no Brasil foi articulada com a promessa de inovação e equidade. Porém, o grande pilar do empreendedorismo formal brasileiro, o Simples Nacional, parece ter ficado à margem da nova estrutura tributária.

 

Prova disso está em uma pesquisa realizada em todo o Brasil pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo-Simpi, a qual revela um dado alarmante: 42% dos empresários das micro e pequenas indústrias sequer estão cientes da reforma tributária aprovada, e apenas 8% se consideram bem informados. Esse cenário não é isolado; é um reflexo de um processo conduzido sem a devida escuta e transparência para aqueles que mais serão afetados. Para mais de 50% dos entrevistados, a reforma “não irá nem beneficiar nem prejudicar o próprio negócio” ou “não sabem opinar”.

 

“Em um País onde os empresários estão alheios à principal mudança tributária das últimas décadas, fica evidente que há sérios problemas de comunicação institucional no debate público”, comenta Domingos Orestes Chiomento, CEO da DOC Contabilidade Empresarial.

 

Dúvidas e mais dúvidas

 

E tem mais: o chamado “segundo braço” da reforma, que abrange cláusulas, alíquotas, incentivos e exceções, ainda aguarda aprovação. Mesmo assim, diversas obrigações entrarão em vigor já em 2026. Como planejar investimentos ou adaptar sistemas se nem mesmo temos clareza sobre “quanto, como e por que” iremos pagar?

 

Essa falta de clareza iminente coloca em risco a capacidade de planejamento estratégico dos pequenos empresários, que muitas vezes operam com margens de lucro reduzidas e dependem de certezas para decidir sobre expansão, contratações e investimentos. “A insegurança tributária pode levar os novos negócios a um ambiente hostil e desestimular a criação de empregos, crucial para a recuperação econômica do Brasil”, afirma Chiomento.

 

Orientações para os pequenos e médios empresários

 

Nesse sentido, o CEO da DOC Contabilidade Empresarial orienta os empresários a se manterem informados e atualizados sobre as mudanças tributárias. “É essencial buscar fontes confiáveis de informação e participar de seminários, workshops e eventos do setor que discutam a reforma”, insistiu.

 

“A orientação profissional pode também ser um diferencial importante para entender as implicações diretas da nova legislação”, disse, Chiomento, recomendando ainda que os empresários revisitem seus planos de negócios e estratégias financeiras. “A incerteza sobre o futuro tributário demanda uma análise minuciosa das finanças e um ajuste na projeção de receitas e despesas. Um planejamento bem estruturado, que considere diferentes cenários tributários, aumenta a chance de sucesso na adaptação às novas regras”.

 

O departamento tributário da DOC Contabilidade Empresarial está capacitado para orientar as micro e pequenas empresas na luta para se adaptar ao novo sistema com vista a ter uma transição tranquila e sem maiores percalços para o negócio. “Adaptar-se à mudança é um desafio, mas com informação correta e balizada, é possível transformar incertezas em oportunidades”, enfatiza Domingos Orestes Chiomento.

 

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